(pic-nic retocado)
sábado, 26 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
The Dog I Am (o Carapau está de regresso)
Com este trabalho em tamanho A3 o Carapau regressa à vida.
Nos próximos dias haverá mais...
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lápis de cor,
técnica mista china acrílico colagem
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Marasmo criativo
desnho a lápis de cor e caneta de feltro
Ontem caí nas escadas e fiquei bastante combalido. Bati violentamente com a cabeça nem sei onde. Aconteceu de manhã, antes do banhinho. À tarde fiz este desenho em tamanho A4 a partir de uma foto de uma escultura qualquer (nem me dei ao trabalho de identificar a fonte). Quando o mostrei à minha filha ela perguntou-me se estava a ilustrar o acontecimento matinal. Nem me passara pela cabeça tal coisa! Mas, deve ter sido isso. Em princípio haverá mais dois desenhos que irão completar este. Um para cada lado.
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terça-feira, 22 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Eh lá!!!


Quando tinha para 10 ou 11 anos apanhei uma gripe do caraças. Terá sido uma pneumonia? Não sei, não me lembro. Aconteceu em Coimbra. Tinha ido para casa dos meus tios para aprender a nadar com um japonês qualquer mas a coisa deu para o torto e fiquei de cama, a delirar. A memória mais forte que retenho desses dias é a de ter dois posters na parede em frente da cama onde suava como um porco e andava a pasear noutra dimensão com mais de 40º de febre. Recordo com algum carinho a saída dessa crise febril, dando de caras com estas duas carantonhas. Na época estava longe de ligar as imagens às personagens. Daí que a minha relação com as fotos tenha sido, essencialmente, expressiva. Eram dois gajos deveras estranhos no Portugalzinho de 1972 ou 73. Agora, que penso nisso, tenho a impressão que foram estes gajos a influenciar-me para usar cabelos compridos e não os Beatles ou os Rolling Stones.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Cainveja

Caim Descobre a Inveja
A Inveja até nem parece mal quando nos morde. O pior é quando nos deixamos comer!
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Seres desumanos

Para um ser ser desumano terá de ser, primeiro que tudo, um ser humano. Os seres humanos podem ainda ser considerados humanos ou nem por isso. Tem a ver com aspectos invisíveis o que, como parece ser óbvio, dificulta a percepção a olho nú ou, pelo menos, despido de sagacidade. Nesta foto podemos constatar duas coisas: 1) que as galinhas, não sendo seres humanos, não são, necessáriamente, desumanas; 2) que os homens, sendo sendo seres humanos, parecem bastante desumanos (não só porque estão mascarados mas também porque manuseiam os bichos sem qualquer delicadeza).
Esta foto foi tirado num remoto passado recente quando estavamos aterrorizados com uma gripe aviária. Agora é uma gripe suína que nos põe em sentido. Resumindo, temos pavor daquilo que poderemos designar na generalidade por Gripe Pecuária. Este pavor torna-nos, com frequência, bastante desumanos.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Este lado é parecido com o outro lado

Talvez se possa dizer que este lado é parecido com o outro lado sem que isso signifique muito mais que "um buraco aberto no tecto pode levar-nos a apanhar um grande susto se lá enfiarmos a corneta!" o que quererá dizer que este lado já é suficientemente assustador. Não precisamos de ir ver o que há lá do outro lado. Mas se o impulso for irresistível, então vamos. O que se há-de fazer?
sexta-feira, 24 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Robin
domingo, 17 de maio de 2009
Esboço de BD

Esta foi a 1ª página de uma BD que nunca passou daqui. Já não me recordo completamente do argumento mas tinha a ver com aquele rufia que tentava assaltar o Pai Natal e acabava transformado em ratinho de chocolate a ser comido por um menininho junto à árvore na noite de Natal.
Uma história de Natal, como se vê.
Outubro de 1987
tamanho A4
sexta-feira, 15 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
segunda-feira, 4 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Quantos Dias Faltam Para Que Ontem Faça Parte do Futuro?

Segue-se um excerto do texto do espectáculo QUANTOS DIAS FALTAM PARA QUE ONTEM FAÇA PARTE DO FUTURO ? levado à cena pelo Colectivo de Teatro "O GRUPO" em 1998. Com encenação da Ana Nave e texto do autor deste Blogue. O monólogo que aqui se reproduz foi representado por Ana Saltão (à direita na foto mais à direita, contracenando com Gonçalo Amorim, na foto da esquerda, no chão, Sara de Castro). Publico este monólogo no Carapau devido à passagem que refere a visão da Outra Mulher sobre os vírus.
6ªCENA
Palco
Outra Mulher: É incrível como as coisas acontecem. Ainda ontem seria incapaz de imaginar que o futuro imediato me iria colocar aqui, perante vós, tentando merecer a vossa confiança. É incrível, incrível... o futuro é incrível! Quem seria capaz de prever semelhante acontecimento? Aliás, na minha opinião, a previsão do futuro continua a ser a principal actividade humana. Desde tempos imemoriais que a nossa espécie tenta ler os sinais correctos que desvendam o que está para vir. Bruxos e adivinhos procuraram, no passado, ler coisas tão improváveis como as entranhas dos animais ou o voo dos pássaros. Os astrólogos esgotam a imaginação à procura de uma ordem celeste que oriente os acontecimentos sobre o nosso planeta. Os analistas políticos passam horas intermináveis às voltas com noticiários, telefonemas, contactos exclusivos, pretendendo decifrar os sinais que vão influenciar as grandes decisões dos dirigentes mundiais. Os consultores económicos lêem gráficos, tendências de mercado, sei lá que mais. É um frenesim! A leitura do tempo que há-de vir. Uma paixão. Já viram bem a quantidade de horóscopos que enxameiam a imprensa? Os astrólogos com consultórios abertos a abarrotar de pessoas? Não acham fascinante? É que todos estes sistemas são de tal modo frágeis, abeiram-se tanto do caos, que o “efeito borboleta” toma as formas mais inauditas. Conhecem essa ideia? Uma borboleta bate as asas em Tóquio e mais tarde, um furacão devastador arrasa uma cidade inteira na América. Deus nos livre! O Presidente mostra a “coisinha” a uma miúda, na Casa Branca, e vai despoletar uma guerra no Golfo Pérsico. Não é espantoso? Quem poderia prever que uma situação de assédio sexual fosse tomar semelhantes proporções? E a queda do Muro de Berlim? Como foi aquilo acontecer assim, quase de um momento para o outro? E o vírus da SIDA? Quem imaginaria a humanidade “encostada à parede” por um vírus demasiado inteligente? Por falar em vírus, acreditem, essa é a verdadeira guerra. Quer dizer, os vírus constituem-se em exércitos organizados e inteligentes, o seu objectivo é a conquista do planeta. Acho esta ideia simplesmente fascinante. A humanidade preocupada em combater seres que é incapaz de compreender, seres que a guerra não pode parar. É evidente que os vírus comunicam entre si, têm a sua linguagem, interagem com a finalidade de nos tratarem muito mal. Estão acima de nós na cadeia alimentar. Os super-predadores! Esta ideia é, simplesmente, fascinante.
Desculpem. Certamente que não foi para me ouvirem tagarelar como uma louca que vossas excelências me convocaram. Pois bem! É com todo o gosto que me ofereço para cobaia de vossas excelências. Desejo sinceramente ser pioneira na criação de uma colónia humana. Tive a oportunidade de tomar conhecimento das condições e estou disposta a oferecer os próximos dez anos da minha vida à experiência que permitirá salvar o homem na sua identidade enquanto espécie e todo o ecossistema que o acolhe.
Modéstia à parte, faço falta a qualquer colectivo. Sou uma criativa compulsiva. Penso, penso, penso, falo, falo, e as ideias tomam forma em catadupa. Jorram, espalham-se para fora de mim, sou uma central eléctrica capaz de alimentar as estrelas do Universo inteiro.
Oooops, desculpem, mais uma vez. Estão a ver? Lá vou eu... não tenho mão no meu
próprio sistema nervoso (Ri).
....Aqui estou, sou assim mesmo... forneçam-me um tema...., dêem-me um mote.... sim,sim, vamos lá, escolham um tema qualquer e vão ver como sou capaz de dissertar sobre ele livremente e a grande velocidade. Digam qualquer coisa! Vá, vá, vamos lá!
(Black out)
Palco
Outra Mulher: É incrível como as coisas acontecem. Ainda ontem seria incapaz de imaginar que o futuro imediato me iria colocar aqui, perante vós, tentando merecer a vossa confiança. É incrível, incrível... o futuro é incrível! Quem seria capaz de prever semelhante acontecimento? Aliás, na minha opinião, a previsão do futuro continua a ser a principal actividade humana. Desde tempos imemoriais que a nossa espécie tenta ler os sinais correctos que desvendam o que está para vir. Bruxos e adivinhos procuraram, no passado, ler coisas tão improváveis como as entranhas dos animais ou o voo dos pássaros. Os astrólogos esgotam a imaginação à procura de uma ordem celeste que oriente os acontecimentos sobre o nosso planeta. Os analistas políticos passam horas intermináveis às voltas com noticiários, telefonemas, contactos exclusivos, pretendendo decifrar os sinais que vão influenciar as grandes decisões dos dirigentes mundiais. Os consultores económicos lêem gráficos, tendências de mercado, sei lá que mais. É um frenesim! A leitura do tempo que há-de vir. Uma paixão. Já viram bem a quantidade de horóscopos que enxameiam a imprensa? Os astrólogos com consultórios abertos a abarrotar de pessoas? Não acham fascinante? É que todos estes sistemas são de tal modo frágeis, abeiram-se tanto do caos, que o “efeito borboleta” toma as formas mais inauditas. Conhecem essa ideia? Uma borboleta bate as asas em Tóquio e mais tarde, um furacão devastador arrasa uma cidade inteira na América. Deus nos livre! O Presidente mostra a “coisinha” a uma miúda, na Casa Branca, e vai despoletar uma guerra no Golfo Pérsico. Não é espantoso? Quem poderia prever que uma situação de assédio sexual fosse tomar semelhantes proporções? E a queda do Muro de Berlim? Como foi aquilo acontecer assim, quase de um momento para o outro? E o vírus da SIDA? Quem imaginaria a humanidade “encostada à parede” por um vírus demasiado inteligente? Por falar em vírus, acreditem, essa é a verdadeira guerra. Quer dizer, os vírus constituem-se em exércitos organizados e inteligentes, o seu objectivo é a conquista do planeta. Acho esta ideia simplesmente fascinante. A humanidade preocupada em combater seres que é incapaz de compreender, seres que a guerra não pode parar. É evidente que os vírus comunicam entre si, têm a sua linguagem, interagem com a finalidade de nos tratarem muito mal. Estão acima de nós na cadeia alimentar. Os super-predadores! Esta ideia é, simplesmente, fascinante.
Desculpem. Certamente que não foi para me ouvirem tagarelar como uma louca que vossas excelências me convocaram. Pois bem! É com todo o gosto que me ofereço para cobaia de vossas excelências. Desejo sinceramente ser pioneira na criação de uma colónia humana. Tive a oportunidade de tomar conhecimento das condições e estou disposta a oferecer os próximos dez anos da minha vida à experiência que permitirá salvar o homem na sua identidade enquanto espécie e todo o ecossistema que o acolhe.
Modéstia à parte, faço falta a qualquer colectivo. Sou uma criativa compulsiva. Penso, penso, penso, falo, falo, e as ideias tomam forma em catadupa. Jorram, espalham-se para fora de mim, sou uma central eléctrica capaz de alimentar as estrelas do Universo inteiro.
Oooops, desculpem, mais uma vez. Estão a ver? Lá vou eu... não tenho mão no meu
próprio sistema nervoso (Ri).
....Aqui estou, sou assim mesmo... forneçam-me um tema...., dêem-me um mote.... sim,sim, vamos lá, escolham um tema qualquer e vão ver como sou capaz de dissertar sobre ele livremente e a grande velocidade. Digam qualquer coisa! Vá, vá, vamos lá!
(Black out)
terça-feira, 28 de abril de 2009
Atados
domingo, 26 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Elvis Sebastião
terça-feira, 14 de abril de 2009
Sem título II

Tal como o desenho anterior também este não tem título. A iconografia remete para São Sebastião mas a leitura geral é mais obscura que confusa. Como já fiz este desenho há muito tempo, não consigo recuperar o sentido das figuras nem explicar a intenção de o ter feito. Fica assim mesmo, misterioso até para o autor.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
Ontem-3
6 de Abril 2009
tamanho A3
Este post é o 3º de uma sequência em escadinha que mostra 3 trabalhos realizados ontem. Hoje estou um tanto vazio e sinto que há qualquer coisa a secar cá dentro. Talvez esteja a precisar de variar a técnica, procurar uma temática. Esta atitude de atacar folhas em branco sem saber o que elas escondem começa a falhar.
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domingo, 5 de abril de 2009
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