Abraão e Isaac olham para o céu.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
domingo, 25 de janeiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Limpinho!
Desenho feito entre a noite de ontem e a tarde de hoje.
Limpinho. Sem outra qualidade ou objectivo que não seja afagar o papel.
Mais nada!
Etiquetas:
esferográfica,
Tinta-da-China
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Mondo Bongo
Estranha esta luz que engulo deitado na escuridão.
Lembro um tempo esquecido.
Um menino.
Muitas mulheres.
Mães, avós, tias, meninas também.
E outras.
Coisas insuspeitas.
O calor a rachar o frio em dois.
A partir o frio em bocadinhos.
Peles.
Lábios.
O cheiro de uns cabelos longos e escuros.
Porque terei sido agora visitado por tais fantasmas?
Bebemos um chá.
Recordámos esses tempos o melhor que capazes fomos.
Eu.
Os fantasmas.
E os outros.
Lembro um tempo esquecido.
Um menino.
Muitas mulheres.
Mães, avós, tias, meninas também.
E outras.
Coisas insuspeitas.
O calor a rachar o frio em dois.
A partir o frio em bocadinhos.
Peles.
Lábios.
O cheiro de uns cabelos longos e escuros.
Porque terei sido agora visitado por tais fantasmas?
Bebemos um chá.
Recordámos esses tempos o melhor que capazes fomos.
Eu.
Os fantasmas.
E os outros.
domingo, 11 de janeiro de 2009
Caçada
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Criação
E foi então que Deus entrou em parafuso e se pôs a inventar os mais destrambelhados bicharocos de que foi capaz de se lembrar imaginar. De tal modo estava num transe catatónico profundo que Deus se esqueceu de milhentos pormenores e não se deu ao trabalho de prever o que iria acontecer quando os animais se encontrassem uns com os outros fora do espaço da Sua imaginação. Agora sabemos: fome, pecado, merda, tripas, ossos lambidos e mares de saliva perdidos a imaginar o que faltou a Deus imaginar...
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Desenho corrigido
Vinha do lado de lá. Pequenino, mão dada na mão da mãe. Vinha debaixo de um gorro colorido que lhe aconchegava as ideias. O olhar, perdido entre todas as coisas que queria ver e talvez nem soubesse que via, trazia agarrado aquela expressão confiante de quem não sofre mais do que comer meia dúzia de colheres de uma sopa de legumes. Atravessou a rua, assim dependurado da asa do seu anjo protector, anjo por sua vez protegido por óculos escuros e cachecol. Atravessou olhando através do mundo, perfurando as coisas com os olhos, mergulhado no cálido torpor dos sonhos que a mais tenra infância nos permite sonhar. Dependurado, passou por mim. Dependurado continuou e, decerto já poisado, algures ele continua.
domingo, 4 de janeiro de 2009
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Guardanapo amarelo
Figuras saídas de uma conversa informal.
Há quanto tempo?
Impossível precisar... há uns anos mais ou menos valentes, isso é certo.
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