quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Yo-Yo Man

Yo-Yo man, allways up and down...
acrílico sobre cartão
Novembro de 2002
tamanho A3
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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Eu não sei...

Eu não sei quem tu és!
Julho de 2005
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domingo, 24 de agosto de 2008

Bons amigos...

Bons amigos, maus amantes
técnica habitual
tamanho A3
Outubro de 2006
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sábado, 23 de agosto de 2008

Miss do Mundo

Miss do Mundo
técnica mista
tamanho A3
Outubro de 2006

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Se um dia...

Se um dia morresse gostava de ir para o céu
técnica e dimensão igual à das imagens anteriores
Outubro 2006
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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

The Last Living Souls

The Last Living Souls
colagem, acrílico e tinta-da-China sobre papel
tamanho A3
Outubro de 2006
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Orpheu sou eu

Orpheu sou eu
acrílico, colagem e tinta-da-China sobre papel
Novembro 2006
tamanho A3
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terça-feira, 19 de agosto de 2008

Um caso bicudo


Um Caso Bicudo
acrílico, tinta-da-China e colagens sobre papel
tamanho A3
Dezembro 2006
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

True Love

True Love
acrílico, colagem e tinta-da-China sobre papel
Dezembro de 2006
tamanho A3
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domingo, 17 de agosto de 2008

Fool for love

Fool for love
tinta-da-China, acrílico e colagens sobre papel
tamanho A3
Outubro de 2006
Enquanto não tiver mais trabalhos do Espírito da Coisa vou postar alguns desenhos de um painel intitulado Aid El Quebir (O Dia do Carneiro). É um conjunto de trabalhos ilustrativo da minha técnica de desenho favorita. Uma espécie de desbunda selvática!
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sábado, 16 de agosto de 2008

Espírito incompleto

Falta menos de um mês para a inauguração de O Espírito da Coisa mas continuo com algumas dúvidas em relação aos trabalhos a expor. Nos 11 posts anteriores coloquei fotos de outros tantos trabalhos. Pretendo alcançar o número de 13 pelo que ainda terei de pensar sobre o assunto. Tenho andado a trabalhar numa nova tela mas não me estou a dar bem com a necessidade de pintar algo para a exposição. Nunca estou satisfeito com o que vou alcançando de cada vez que volto a ela. Sendo assim terei de me voltar para trabalhos anteriormente realizados. Terei de vasculhar entre velhas pinturas e escolher duas. Quer-me parecer que só farei isso quando não tiver tempo para pensar mais sobre o assunto. Ou então pode ser que termine o trablho que tenho entre mãos.
O espírito da coisa não está completo nem nunca estará.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O Espírito da Coisa - 11

O Último Crente
ou
Herói da Classe Operária
acrílico sobre papel
50X65cm
retocado em Julho de 2008

Esta pintura está ligeiramente diferente. Retirei a auréola da cabeça do homem. Trata-se de uma imagem que pretende evocar a falência do idealismo e a vitória do interesse individual. Já ninguém se interessa pelo discurso moralista ou pela reivindicação dos direitos alheios. Vivemos tempos de pragmatismo indivualista. Tudo aparece relativo aos nossos olhos. Acreditamos que a realidade depende de um ponto de vista, que é uma questão de perspectiva. Mas ainda há quem não pense desse modo...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O Espírito da Coisa - 10

Amor em tempo de guerra
acrílico e colagens sobre papel
50X65cm
1999
Esta imagem tem os constrastes bastante puxados pela necessidade de tentar anular um pouco os reflexos do vidro que cobre a pintura.
A pintura foi executada a partir da leitura de uma notícia no jornal que narrava um acontecimento ocorrido durante a guerra entre a Sérvia e os independentistas albaneses do Kosovo. Não me recordo bem da história mas tinha a ver com um crime passional que emergiu no noticiário da sangueira geral que por ali aconteceu entre 1996 e 1999. É uma imagem de grande violência nas formas e nos contrastes cromáticos, executada com uma técnica algo selvagem.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O Espírito da Coisa - 9

O Espírito da Coisa
acrilico sobre tela
60X90cm
Julho de 2008
Esta é a tela que dá o título à exposição (em boa verdade é mais o contrário mas, enfim...). A estrutura geral da composição foi rapidamente encontrada. O que demorou mais tempo a definir foi a personagem central. Acabou por ser um rapazinho (uma memória do careca em 1º plano?) mas antes foi uma rapariguinha. É mais um exemplo da forma como determino a natureza iconológica dos meus trabalhos que resultam de longos momentos defronte à obra inacabada, reflectindo sobre o que me está a obra a dizer e sobre o que lhe estou eu a dizer a ela. Acabamos por estabelecer um compromisso que depois é apresentado ao observador eventual para que faça dela o que melhor entender ou for capaz de fazer.
Em termos formais, esta tela é um pouco conservadora se tiver em conta as experiências que tenho vindo a fazer nos últimos meses. As figuras dançam entre os meus adorados góticos (embora não consiga a lisura nem o brilho dos meus ídolos desse período) e a crueza do mestre Goya, que tanto observo quando estou a pintar.
Enfim, não querendo parecer aquilo que nunca serei, é uma pintura razoável, sem grandes virtuosismos (porque os não tenho nem domino) mas carregada de dramatismo romântico, como eu gosto.
Em termos técnicos posso frisar que se trata do resultado de um exercício que me foi proposto por Jorge Pinheiro, quando fui seu aluno na Escola de Belas-Artes de Lisboa. Os tons mais profundos foram alcançados sem recorrer nunca à tinta preta, embora por vezes isso seja difícil de acreditar.
Nota: a foto é realmente muito má.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O Espírito da Coisa - 8

Um Amor Assim É Coisa Pra Não Ter Fim
acrílico, colagem e tinta-da-China sobre papel
50X65cm
Março de 2005
Neste trabalho utilizei recortes de outros trabalhos da minha autoria. Nos dias que correm faço isso com mais convicção. É uma imagem que "fala" de relações difíceis mas intermináveis. Relações apaixonadas entre pessoas que se amam ao ponto de se odiarem mutuamente.

O Espírito da Coisa - 7

Isto Sou Eu
acrílico, colagens e tinta-da-China sobre papel
50X65cm
Fevereiro de 2005
Na maior parte dos casos as minhas pinturas não partem de qualquer estudo prévio. Pintar torna-se um processo de descoberta formal absolutamente imprevisível. É um processo algo semelhante ao que foi descrito por Max Ernst quando propunha que se atirasse um trapo embebido em tinta sobre uma superfície e depois nos sentássemos a olhar para a mancha assim produzida, esperando que a forma nos sugerisse algo próximo de uma paisagem ou uma narrativa.
Desta forma surge uma iconografia inesperada e, como tal, até mesmo a iconologia é desconhecida do próprio criador da imagem. Este género de processo criativo exige uma cadeira, um maço de cigarros e algo para beber de vez em quando.

domingo, 3 de agosto de 2008

O Espírito da Coisa - 6

Em que é que ficamos?
Colagens e acrílico sobre papel
50X65cm
Fevereiro de 2005
Esta pintura é vagamente inspirada na tela de Caravaggio conhecida como O Sacrifício de Isaac. A situação é bem conhecida. Abraão prepara-se para limpar o sarampo ao seu único filho (e que trabalheira tinha sido para o cachopo vir ao mundo!) tal como o próprio Deus lhe tinha ordenado e é impedido no último instante por um anjo. O Anjo aponta um carneiro como quem diz "Sacrifica o bicho" e Abraão deve ter ficado bem confuso. Mas que raio de coisa! O que queria Deus provar com toda aquela confusão?
Realmente, a fazer fé neste episódio bíblico, Jeová não sai nada bem na fotografia e parece um entidade caprichosa e pouco preocupada com questões psicológicas. Isaac não ganhou para o susto, Abraão deve ter ficado bastante traumatizado com o episódio e o carneiro, como de costume, é que se lixou.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O Espírito da Coisa - 5


Um Demónio no Inferno
50X70cm
óleo sobre tela
1998
Este será o único trabalho de O Espírito da Coisa executado a óleo. Concluída no ano já um pouco longínquo de 1998, esta tela tem uma história que não cabe aqui mas que faz dela um objecto muito especial para mim. Há já alguns anos que não trabalho a óleo. Os acrílicos são uma tentação demasiado forte e deixam menos desperdícios. São mais fáceis de manipular, os pincéis lavam-se com aguinha da torneira e secam com um rapidez estonteante. Os óleos exigem outro tipo de tarefas na manutenção do material e os diluentes a eles associados são demasiado incómodos para quem trabalha dentro de casa.
Um Demónio no Inferno é uma imagem de intimidade. Pai e filho brincam distraídamente com a imagem da mãe pairando sobre eles. Ao fundo um barqueiro ardente desempenha as suas tarefas quotidianas.