João Gaspar, nascido em 1981, desde muito novo nutre um certo fascínio pela imagem fixa, e pelas matérias físicas que permitem a sua realização, devendo-se possivelmente ao contacto que desde muito cedo teve com estes objectos.
Com aproximadamente doze anos de escola e entre leituras, viagens, exposições, encontros, conversas, tédio, comida, dormidas e noites mal dormidas, eis que se desenvolve um amor, uma mania e uma doença que se dá pelo nome de Arte.
Ingressa na faculdade de Belas-artes da Universidade de Lisboa onde adquire a licenciatura em Artes Plásticas/Pintura.
Desde esta altura e em parceria com alguns artistas participou em diversas exposições realizadas na cidade de Almada. Paralelamente, desenvolve uma colaboração com a galeria Arte Periférica onde já realizou duas exposições até à data.
Série: Esburacados
Um buraco pode-se definir como sendo uma falta física, é algo que se caracteriza através do que não é. Procurar a materialidade deste conceito é encontrar uma ausência.
Um Buraco é uma espécie de vazio material, mas nessa aparente falta dá-nos a ver algo que de outro modo não se veria e que apenas nos surge mediante essa ausência.
Deste modo é uma falta de matéria e um preenchimento com as expectativas que abre, simultaneamente é uma falta de algo e uma abertura para um outro algo. Ao mesmo tempo que retira, coloca. A abertura, ou o acesso a este lugar de possibilidades – o lugar do outro - é nos dado paradoxalmente pela supressão, isto é através da constatação de uma falta.
A ideia de buraco aparece-me como um paradigma da própria representação, sendo que re-apresentar é tornar presente na mente de quem vê, por algum meio, algo que não está presente, mas sim ausente.
Estas peças foram concebidas em diferentes alturas, mas a decisão de reuni-las num só conjunto expositivo deve-se ao facto de estas – umas de um modo mais explícito que outras – girarem em torno de uma mesma temática: os buracos.
O modo de abordar e explorar este conceito diverge, sendo que há peças, onde aparecem representados objectos, que por si só contêm uma identidade esburacada, isto é, os orifícios fazem parte da definição destes corpos, noutras surgem objectos esburacados, mutilados, numa espécie de perda de identidade. A profundidade também difere, suscitando diferentes emoções e interpretações. Se por um lado pode haver um vazio angustiante de um interior de uma carapaça de caranguejo por outro uma misteriosa sensação pode ser convocada por uma toca profunda.
Com aproximadamente doze anos de escola e entre leituras, viagens, exposições, encontros, conversas, tédio, comida, dormidas e noites mal dormidas, eis que se desenvolve um amor, uma mania e uma doença que se dá pelo nome de Arte.
Ingressa na faculdade de Belas-artes da Universidade de Lisboa onde adquire a licenciatura em Artes Plásticas/Pintura.
Desde esta altura e em parceria com alguns artistas participou em diversas exposições realizadas na cidade de Almada. Paralelamente, desenvolve uma colaboração com a galeria Arte Periférica onde já realizou duas exposições até à data.
Série: Esburacados
Um buraco pode-se definir como sendo uma falta física, é algo que se caracteriza através do que não é. Procurar a materialidade deste conceito é encontrar uma ausência.
Um Buraco é uma espécie de vazio material, mas nessa aparente falta dá-nos a ver algo que de outro modo não se veria e que apenas nos surge mediante essa ausência.
Deste modo é uma falta de matéria e um preenchimento com as expectativas que abre, simultaneamente é uma falta de algo e uma abertura para um outro algo. Ao mesmo tempo que retira, coloca. A abertura, ou o acesso a este lugar de possibilidades – o lugar do outro - é nos dado paradoxalmente pela supressão, isto é através da constatação de uma falta.
A ideia de buraco aparece-me como um paradigma da própria representação, sendo que re-apresentar é tornar presente na mente de quem vê, por algum meio, algo que não está presente, mas sim ausente.
Estas peças foram concebidas em diferentes alturas, mas a decisão de reuni-las num só conjunto expositivo deve-se ao facto de estas – umas de um modo mais explícito que outras – girarem em torno de uma mesma temática: os buracos.
O modo de abordar e explorar este conceito diverge, sendo que há peças, onde aparecem representados objectos, que por si só contêm uma identidade esburacada, isto é, os orifícios fazem parte da definição destes corpos, noutras surgem objectos esburacados, mutilados, numa espécie de perda de identidade. A profundidade também difere, suscitando diferentes emoções e interpretações. Se por um lado pode haver um vazio angustiante de um interior de uma carapaça de caranguejo por outro uma misteriosa sensação pode ser convocada por uma toca profunda.
Série: Esburacados
Óleo sobre tela
100x100cm
2004
Óleo sobre tela
100x100cm
2004
Série: Esburacados
Óleo sobre tela
70x50cm
2004
Óleo sobre tela
70x50cm
2004
Série: Esburacados
Óleo sobre tela
40x30cm
Óleo sobre tela
40x30cm
2004
Série: Esburacados
Pastel de óleo sobre papel
32,5x25cm
2006
Pastel de óleo sobre papel
32,5x25cm
2006
Série: Esburacados
Acrílico sobre tela
100x80cm
2007
Acrílico sobre tela
100x80cm
2007
Série: Esburacados
Colagem de papel e acrílico sobre tela
70x60cm
2007
6 comentários:
Mt bem executados, até parecem fotografias.
:)
A exposição promete. Digo eu que sou suspeito.
a última pintura, da "santolita" está DEMAIS!!!
Este post foi o último relativo à exposição. Já estão representados os 6 participantes. Agora só estou à espera de total confirmação da data para colocar um mega-post no 100 Cabeças com todos ao mesmo tempo. Para breve.
Precisas de mais imagens? Para o Super-Post.
Im, se forem imagens dos trabalhos para a exposição: sim. Se forem imagens de outras coisas: não.
Obrigado.
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