domingo, 28 de dezembro de 2008

Gente comum

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As pessoas com quem me cruzo nas ruas parecem-me todas desinteressantes, vazias como buracos sem fundo. Olho para elas. Através delas. Sinto que não me vêem. Depois penso "estas pessoas imaginam-me um gajo perfeitamente desinteressante, vazio como um buraco sem fundo". E fica tudo bem.

7 comentários:

Jo-zéi F. disse...

como um homem invisível...
homenagem ao Dr Koch, dos BACILOS.

+ tive pena foi de não ver a exposicão do Corbusier no CCB. Viste???
Estás lá perto.

Silvares disse...

Não fui ver. Tive preguiça.

Anónimo disse...

Preguicite??? Aguda, ou...

Ogre disse...

"Common People" faixa 3 do «Different Class» dos Pulp. É o que me faz lembrar. Ou então o Musil: somos todos "homens sem qualidades".

Anónimo disse...

adaptações

Silvares disse...

Ogre, somos todos homens. As qualidades são outra coisa. Ha, e mulheres...

Camila, ???

Anónimo disse...

as pessoas têm seus pensamentos adaptados para viver em sociedade, do contrário, morre-se com um sapato na mão dentro de um hospício, como artaud.